Quando Fazer Pós Compactos Era Uma Arte Em Direto

Quando Fazer Pós Compactos Era Uma Arte Em Direto 1

Como se de um alquimista medieval se tratasse, uma mulher mistura sobre um balcão diferentes quantidades meticulosamente medidas de pigmentos em pó. Primeiro, vermelho; e, deste jeito, lilás; depois, verde e um tom de maquiagem para o final. Tudo perante o assistir concentrado de uma mulher que faz ocasionalmente de freguês. Após alguns movimentos certeiros com a pá, a mistura oferece ambiente a uma questão que se parece com um pó solto de maquiagem.

Falta botar a tecnologia: uma rudimentar máquina de prensagem que nos lembra uma máquina de café dá-lhe o acabamento fim, o que, claramente, acabam por ser um pó compacto. Como você podes adivinhar, a mistura de cores respondia às necessidades de coloração que se observavam o tipo de pele da consumidor, que poderia contemplar o espetáculo ao vivo, que era a fabricação deste cosmético personalizado.

  • O-3 – Modelo:·Utilizadores por língua (a-3)
  • 1 Dupla face
  • De fato o fazemos por nós mesmos
  • 4 Esmalte sintético
  • 1966: Cor Me Barbra

O verde para restringir a vermelhidão, o lilás pros tons de verde, o vermelho pros azulados… A mistura resultante deveria moldar-se perfeitamente à pele da consumidor. E Com que objetivo serve cada cor de corretivo de maquiagem? Trata-Se do recinto com o que a corporação Charles of the Rich, fundada por Charles Jundt, cabeleireiro do hotel Ritz, em Nova York, marcada pro desfecho dos anos cinquenta os pós compactos com toques personalizados para cada cliente.

de Acordo com as palavras do narrador do anúncio, “a preparação de um cosmético é uma arte químico que intrigaría a qualquer cientista”. E, ainda visto hoje em dia, não é pra menos. Você podes imaginar as dependientas de cada enorme cadeia de perfumarias elaborando, com esta técnica, sua maquiagem compacto?

Tanto pela esfera privada como pela pública o mais robusto reprime, controla e pune os mais frágeis. Garotas, mulheres, etnias e minorias sexuais estão sujeitos a distinção e a agressão. 33Esta foi a estratégia de controle exercida pela ditadura.

O pânico, a ameaça eterno, estava orientada pros corpos. 34Existe bem como uma cartografia do corpo, que é uma cartografia social, situacional, política, econômica e, especialmente, ética. A classificação corporal no Chile tem um influxo racista-aristocrático, criado com a história, também aristocrática, da nação. A ameaça é a indígena, que tenta saquear os seus bens ao crioulo. 35Partimos a apoio de uma nova identificação do sujeito. Livre ou órfão de metafísica e história, o sujeito se identifica em teu corpo humano.

nós Somos o nosso corpo humano, porém é o organismo do mercado. 36El corpo humano não é um material retirado, um estorvo para a transcendência metafísica, contudo que designa a nossa identidade mais profunda. Desse modo, por aqui é a nossa situação de sujeitos, que necessita de se aprensentar, de se anunciar, a negociar. Obteve uma classificação de per se, sendo assim temos que monitorar o seu funcionamento e decadência, os sinais de deterioração por intermédio de exercícios, dietas, implantes e aplicações químicas.

37Sin transcendência (ou social, histórica ou metafísica), tua vida é só atual, sem propósito nem sentido. Não resta mais remédio que embalar o corpo, cuidar e mantê-lo, que não é outra coisa que evitar a tua deterioração ou envelhecimento, mantê-lo sob os modelos juvenis obrigados pelo mercado.

daí as múltiplas ofertas, de novos medicamentos e alimentos dietéticos, de serviços de estética e redução de calorias, operação e implantes. No entanto o mercado do corpo assim como conhece tuas limitações e, de lá, a oferta psicológico, terapias imensas que apontam pra massagear a conexão com a nossa superestimada biologia. Nossa população não tem tantos empreendedores corporais e sim vítimas da miséria de seus próprios corpos.

Uma decorrência mais da infalível lei do mercado. 38Si o corpo é o sujeito, este é já o alvo do mercado, da simbologia social; sobre o corpo recai a nossa identidade como seres sociais, a tua relevância (que é acessível inmanencia) e alternativas de libertação.

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